Própolis . . . esta Maravilha!

O sonho de consumo de toda formiga é almoçar uma suculenta larva de abelha. Macia, docinha… tudo de bom! Sonho quase impossível, pois qual espécie não defende seus rebentos com unhas e dentes? A abelha não é exceção. Para isto elas usam uma arma química letal – a Própolis! Elas são práticas. Cercam a entrada da colméia com um cinturão verde escuro, e quando a formiga se aproxima, é repelida pelo forte odor da Própolis. Mas para nós humanos a Própolis é um poderoso antibiótico natural, não tóxico e sem efeitos colaterais!

Mas de onde as abelhas tiram a Própolis? Elas não acham a Própolis prontinha para o consumo. Laboriosas, elas colhem resinas de cascas de árvores, brotos, ou outras partes do tecido vegetal, transportam estas substâncias até a colméia e lá adicionam saliva e cera (ácidos graxos), ficando a composição química da Própolis distribuída na seguinte proporção: 55% resinas vegetais; 30% cera de abelhas; 10% de óleos essenciais; 5% de pólen. Assim como o mel, a Própolis pode ter pequenas alterações na coloração e componentes químicos de acordo com a flora de onde é oriunda. Este artigo pretende discorrer sobre algumas das extraordinárias propriedades desta incrível mistura preparada pelas abelhas. Estudos revelam que as propriedades antiinflamatórias (inibem a multiplicação de bactérias patogênicas), antifúngicas (inibem a multiplicação de fungos), antivirais (inibem a multiplicação de vírus), antioxidantes (combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento humano), e imunomodulatórias  (protegem e regulam o sistema imunológico) da Própolis são relativamente constantes em amostras de todas as regiões do planeta.

No entanto, as Própolis brasileiras têm chamado a atenção de pesquisadores estrangeiros por apresentarem substâncias com maior atividade hepatoprotetora (que protege o fígado) e componentes anti-HIV (que combatem a AIDS). O Dr. Young Park é considerado a maior autoridade em Própolis no mundo. Coreano, há anos radicado em São Paulo, o Dr. Park é professor e pesquisador da UNICAMP e tem realizado importantes estudos sobre a Própolis brasileira. O que trouxe o Dr. Park aqui é o fato de o Brasil possuir a maior biodiversidade do planeta com clima tropical e subtropical, com florestas intocadas pela poluição, e porque daqui saem as melhores Própolis do mundo. Além disto, as abelhas brasileiras são hoje essencialmente híbridas de abelhas africanas e espécies européias. Esta nova e vigorosa espécie de abelhas africanizadas responde pela alta qualidade e quantidade de substâncias com propriedades farmacológicas e nutricionais das Própolis brasileiras.

Flavonóides – protetor de células: todas as Própolis do mundo, mesmo sendo originárias de biomas diversos, exibem um leque de centenas de componentes ativos, mas o que mais chama a atenção é a quantidade exponencial de flavonóides que ela contém, e as Própolis brasileiras se destacam pela grande quantidade destas substâncias. Flavonóides é o nome dado a um grande grupo de compostos orgânicos cuja função é proteger e defender as células do nosso corpo. As principais fontes de flavonóides são nozes, frutas cítricas, cerejas, morangos, peras, verduras e legumes, uvas e o vinho tinto que possui três vezes mais flavonóides do que vegetais com atividades antioxidantes. Portanto uma dieta rica em frutas e verduras protege nossas células de inimigos.

Dioxina: e inimigos para atacar nossas células é o que não falta! Diariamente somos bombardeados por bactérias, fungos, vírus, agentes tóxicos resultantes da queima de combustíveis, incineração de lixões, herbicidas, pesticidas, fumaça de cigarros. Mas o mais letal de todos os tóxicos conhecido pela ciência hoje é a dioxina. Todos nós em maior ou menor grau somos contaminados por ela. A dioxina é o subproduto da fabricação e destruição de Policloreto de Vinila (o plástico PVC), de compostos químicos à base de cloro com hidrocarbonetos como os encontrados em produtos de limpeza, e da fabricação de compostos clorados como muitos pesticidas e herbicidas. A dioxina quando invade as células do corpo humano é capaz de modificar seu mecanismo genético, ou seja, mudar a maneira como as células foram programadas para funcionar. Os resultados podem ser terríveis. Além de vários tipos de câncer, ela pode levar à redução da capacidade imunológica, doenças degenerativas do sistema nervoso como o acidente vascular cerebral – AVC, enxaquecas, esclerose múltipla, mal de Parkinson, doença de Alzheimer, abortos e deformidades em fetos. Só existe uma coisa pior do que a dioxina, é a radiação nuclear. A dioxina contamina o solo, rios, vegetais, e quando contamina animais se acumula principalmente na gordura deles, e na ponta desta cadeia alimentar invade as células humanas.

Dioxina e Própolis: esta lista de doenças faz tremer qualquer pessoa que tenha amor à vida, mas pouco podemos fazer para escapar da exposição à dioxina. No entanto, o Dr. Park constatou que a Própolis desloca a dioxina da entrada das células anulando a sua ação, e isto se deve ao alto teor de flavonóides, dezenas de vezes maior do que qualquer vegetal. Com esta quantidade espetacular de compostos fenólicos, fica fácil entender porque a Própolis é capaz de enfrentar a dioxina! Esta notícia alentadora teve grande impacto nos países preocupados com o controle da dioxina como o Japão, Estados Unidos e Europa. Mas ao contrário destes, o Brasil parece pouco se importar com a ameaça que a dioxina representa à saúde pública e ao meio ambiente, e se importa menos ainda com as descobertas do Dr. Yong Park. Enquanto o Japão é hoje detentor de 40% de todas as patentes de Própolis do mundo, o Brasil possui um reduzidíssimo número destes registros.

Propriedade antibacteriana: mas a Própolis não pára de surpreender os cientistas. Ela também se mostrou eficaz para destruir a bactéria Streptococcus mutans, a que provoca a cárie, e a temida bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus), extremamente contagiosa e difícil de curar, resistente a quase todos os tipos de antibióticos também pode ser controlada com a Própolis. Pesquisadores da Universidade de Strathclyde (Glasgow, Escócia) em parceria com a Nature’s Laboratory em North Yorkshire, Inglaterra, demonstraram em pesquisa realizada em 2010 que a Própolis realmente atua contra as bactérias MRSA, responsáveis pela maioria das infecções hospitalares.

Co-adjuvante de antibióticos e antifúngicos: além de exibirem uma enorme lista de propriedades medicinais, ensaios laboratoriais na Alemanha e China provaram que a Própolis é capaz de agir aumentando a ação de antibióticos e antifúngicos, o que sugere que ela tem a capacidade de potencializar os efeitos terapêuticos destes medicamentos acelerando o processo da cura.

Propriedade antiviral: mas o mais notável benefício da Própolis segundo alguns pesquisadores, é a sua ação contra vírus, que os antibióticos não têm. Vários relatórios publicados em revistas médicas estrangeiras vêm discutindo o papel da Própolis no combate às infecções das vias aéreas causadas pelos vírus da gripe e influenza, os agentes mais comuns dos resfriados e gripes. Atualmente o mercado oferece uma enorme gama de produtos para o consumo da Própolis em sprays, extratos em várias concentrações, cápsulas, xaropes, soluções aquosas, entre outros. Se você ainda não é um consumidor desta Maravilha, não espere mais. Quando você descobrir que o tempo de cicatrização de pequenos ferimentos pode ser reduzido pela metade, que o seu sofrimento com a gripe pode ser muito menor e mais curto, além de tantos benefícios mais, você vai se perguntar: mas como é que eu vivia sem Própolis?

Nota ao leitor: Este artigo teve como objetivo trazer ao leitor uma breve revisão seletiva de literatura sobre recentes pesquisas científicas sobre a Própolis realizadas e publicadas por grandes instituições universitárias e laboratórios do mundo. Todas as informações aqui expostas foram obtidas no motor de busca Google e têm caráter meramente informativo. A Própolis não deve, em nenhuma circunstância substituir medicamentos prescritos pelo seu médico.