Abelha, a Melhor Amiga do Homem

 O que seria do mundo sem as abelhas? Estas incansáveis criaturas produzem Mel, Própolis, Geleia Real, Cera, Pólen e Apitoxina, além de polinizarem plantas e árvores frutíferas.

Nenhuma tecnologia moderna poderia substituir o trabalho das abelhas. Se elas desaparecessem, com elas desapareceria grande parte da nossa cadeia alimentar. Pode-se dizer que a abelha é a melhor amiga do homem.
Dentre os produtos elaborados pelas abelhas, o mel é de longe o mais importante. Também chamado de néctar dos deuses com aparência translúcida e sabor delicado, o mel é o alimento mais antigo e mais universal do planeta. Suas virtudes terapêuticas foram exploradas por todos os povos e em todos os tempos. Reza a lenda que no tempo do império romano um Senador completou 100 anos de idade, um feito memorável para a época. O imperador mandou preparar uma grande festa para o nobre senador, e durante a comemoração perguntou-lhe: senador, qual é o segredo da sua longevidade? Ao que ele respondeu: “azeite por fora e mel por dentro”.
O mel é essencialmente composto de açúcares simples sendo a glicose e a frutose os principais. A glicose é rapidamente absorvida pelo organismo, por isso é capaz de turbinar o desempenho de atletas e reduzir a fadiga dos músculos. Já a frutose é absorvida pelo fígado, e lá é transformada em glicogênio, o combustível do cérebro. O cérebro consome sozinho 60% de todo o glicogênio disponível no fígado, mas não é capaz de armazená-lo, portanto temos que abastecer o nosso fígado para manter um raciocínio claro.

Veja a composição química do mel:
· Frutose: 38.5%
· Glucose: 31.0%
· Sucrose: 1.0%
· Água: 17.0%
· Outros açúcares: 9.0% (maltose, melezitose)
· Cinza: 0.17%
· Outros: 3.38%

Para termos um parâmetro de comparação, o açúcar de mesa (de cana de açúcar), tem uma proporção de 1:1 (50% de glucose e 50% de frutose). Já o mel apresenta outros tipos de sacarídeos que o tornam um produto energético poderosos e mais saudável. Pesquisas recentes têm comprovado as propriedades medicinais desse presente da natureza. Na literatura científica há referências incontestáveis quanto aos benefícios do consumo do mel. No entanto, no Brasil o mel é mais usado como remédio do que como alimento. Nós brasileiros como grandes produtores de mel que somos no mundo, poderíamos consumi-lo como alimento, e não apenas como aquele ingrediente gostoso que acrescentamos ao xarope caseiro quando estamos gripados e com tosse. Enquanto os europeus consomem 1.5 quilo de mel por pessoa por ano, o brasileiro consome apenas 120 gramas por pessoa por ano, portanto 12 vezes menos que a média na Europa.

Lamentavelmente as virtudes do mel não são percebidas pela maioria das pessoas. Deixamos de nos beneficiar dele por não usá-lo diariamente como uma alternativa saudável para o açúcar. Ele é perfeito em saladas de fruta, no iogurte, na granola, no pão com manteiga, na banana amassada com aveia e indispensável como adoçante para chás e cafés.

Lembre-se: mel é alimento!